A edição de hoje
SIC continua a perder receitas e encaixou apenas 1,7 milhões de euros no primeiro trimestre do ano. Justifica perdas com o fim de programas.
Apesar da forte queda dos últimos anos, o negócio das as chamadas telefónicas e das mensagens de valor acrescentado (designadas por IVR) continua a render milhões para os cofres da SIC e da TVI.
De acordo com as contas da Impresa e da Media Capital relativas ao 1º trimestre do ano, os dois grupos, em conjunto, fizeram pouco mais de 6 milhões de euros com esta linha de negócio, o que perfaz 2 milhões/mês, muito longe do recorde estabelecido em 2013, quando somados faturaram uma média mensal de 6,5 milhões de euros.
Segundo o relatório e contas do grupo Impresa, que detém a SIC, nos primeiros três meses deste ano os proveitos com esta área de negócio desceram 29,9%, para pouco mais de 1,7 milhões de euros. Uma quebra de 730 mil euros face ao período homólogo do ano passado, consequência, diz a Impresa no relatório, "do fim de alguns programas, nomeadamente, 'A Vida nas Cartas', desde setembro de 2017, e 'Juntos à Tarde', no início de março de 2018".
Já a Media Capital, dona da TVI, terá obtido receitas de cerca de 4,6 milhões de euros, segundo apurou o CM, já que o relatório e contas da empresa não especifica estes números.
No ano passado, a SIC (8,1 milhões) e a TVI (14,6 milhões) arrecadaram 22,7 milhões de euros com as chamadas e mensagens de valor acrescentado.
O melhor ano de sempre neste negócio foi, no entanto, registado em 2013: os proveitos totais da SIC e da TVI atingiram os 78 milhões de euros.
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