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COFINA JUSTIFICA ENTRADA NA LUSOMUNDO

No seguimento da compra de 19,1 por cento do capital da Lusomundo Media aos irlandeses do ‘Independent News’, o presidente da Cofina justifica hoje, em comunicado, as razões que estiveram na base desta operação.

13 de outubro de 2003 às 00:00

Para Paulo Fernandes “esta transacção representa uma importante oportunidade para o crescimento do Grupo como um ‘major player’ no mercado português dos media e, acima de tudo, um passo estratégico para o processo de consolidação desta indústria em Portugal”.

A Cofina acredita que a consolidação é um passo fundamental para a competitividade das empresas portuguesas de media e o único caminho para o seu desenvolvimento e manutenção da independência, uma vez que os Grupos portugueses de media representam apenas um quinto do tamanho médio dos seus equivalentes espanhóis.

“Como já foi referido anteriormente, a Cofina está interessada numa eventual fusão com a Lusomundo Media e a aquisição desta participação cria novas oportunidades para uma aproximação à PT (Portugal Telecom), o principal accionista da PT Multimedia”, acrescenta Paulo Fernandes.

A Cofina é uma ‘holding’ com interesses nos media – detendo, através da sua subsidiária Investec, alguns dos mais importantes jornais e revistas em Portugal (Correio da Manhã, Record, Jornal de Negócios, Máxima, TV Guia, Vogue , GQ Portugal, etc.) – , indústria (Caima, F.Ramada, Vista Alegre Atlantis) e ‘private equity’.

A sua proposta para o processo de privatização da Portucel foi a única aceite pelo júri e será votada na próxima Assembleia-Geral daquela companhia, que se realiza amanhã.

A Cofina registou, no primeiro semestre de 2003, um resultado líquido consolidado de 3,1 milhões de euros, o que representou um crescimento de 21,7 por cento face ao período homólogo de 2002. Os resultados operacionais ascenderam a 9,5 milhões de euros, uma subida de quatro por cento face aos primeiros seis meses do ano passado.

A Lusomundo Media é uma ‘holding’ cuja principal actividade é a publicação de jornais e revistas em Portugal (Diário de Notícias, Jornal de Notícias, Grande Reportagem, Volta ao Mundo, 24 Horas, Tal & Qual e ‘National Geographic’), rádio (TSF) e Websites.

A Lusomundo Media é subsidiária da PT Multimedia, por sua vez participada da PT.

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