Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros defende que a Europa deve continuar a ser “o parceiro natural” dos EUA.
“Temos um ‘déjà-vu’ do Brexit [saída do Reino Unido da União Europeia] com os Estados Unidos”, disse o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, no encerramento da Grande Conferência NOW, que assinalou o primeiro aniversário do canal da Medialivre. “O Brexit foi mau para ambos os lados. O caminho para tarifas mais altas será negativo em todos os sentidos”, sinalizou Paulo Rangel, para quem “as tarifas não são a solução e nunca serão a solução”, pois conduzem a “estagnação económica e redução da prosperidade”.
O governante saudou o NOW pelo “timing” do tema escolhido para a conferência, nomeadamente no que toca à relação entre os Estados Unidos e a Europa. “Geopolítica, comércio e tecnologia nunca estiveram tão interligados como hoje, mas é importante começar por olhar para cada um deles individualmente”, disse o ministro, numa alusão aos vários painéis da conferência, que teve lugar no Hotel Ritz, em Lisboa. “Os Estados Unidos e a Europa têm muito mais em comum do que qualquer um deles com outra potência mundial”, considerou Rangel. Em comum têm “os valores da liberdade e da democracia”.
Como tal, na ótica do ministro, “o parceiro natural dos Estados Unidos foi e deve continuar a ser a Europa”. No âmbito da NATO, “têm de trabalhar em conjunto para pararem o ciclo de guerra”, assumindo “papéis complementares”, cabendo à Europa “fazer mais para aliviar o fardo da Defesa coletiva”.
“A Europa também consegue ajudar à paz. Quem acha que pode ir sozinho está condenado ao falhanço”, vincou Rangel, confiante de que a próxima cimeira da NATO (24 e 25 de junho) terá um desfecho positivo. Para o futuro das relações transatlânticas, “o desejo dos portugueses” inspira-se na mensagem do Papa Leão XIV (Robert Prevost, primeiro Papa norte-americano), citado pelo ministro no fim da sua intervenção: “Unidade e esperança.”
Frases
"A saúde do sistema público de pensões em Portugal está em risco. Temos de encontrar respostas que complementem o sistema público"; Rogério Campos Henriques; CEO da Fidelidade
"Temos de investir em energias renováveis e também em redes, para o Governo estar seguro de que não vai haver outros apagões", Miguel Stilwell de Andrade CEO da EDP
"As tarifas afetam-nos a todos de formas diferentes. Não terão um impacto grande na maior parte dos nossos clientes ou dos nossos setores", Paulo Macedo Presidente da CGD
"Estamos a ajustar o nosso modelo para a nova era da inteligência artificial, porque vai exigir mais conectividade e redes mais robustas", Ana Figueiredo CEO da Meo
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