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Vídeos do YouTube em rede de pedofilia

Problema já era conhecido, mas voltou a gerar polémica depois do vídeo do blogger Matt Watson alertar para o caso.

22 de fevereiro de 2019 às 01:30

O YouTube está envolvido num novo escândalo que já está a custar muito dinheiro à plataforma de partilha de vídeos da Google, com empresas como a Nestlé, a Disney e a Epic Games (do jogo Fortnite) a retirarem os seus anúncios para que estes não sejam associados a redes de pedofilia softcore.

O problema já era conhecido, mas voltou à discussão quando, no início da semana, o blogger norte-americano Matt Watson mostrou um vídeo em que explica como vídeos aparentemente inocentes com crianças (a fazer ginástica ou a brincar na piscina, por exemplo) são partilhados entre pedófilos.

Estes utilizam a plataforma para fazer comentários inapropriados (a certa altura, o blogger alerta para comentários russos e "um português"), trocar contactos e vídeos editados - em que crianças surgem em "posições sexualmente sugestivas" - assim como partilhar links para sites de pornografia infantil.

E tudo isto à distância de dois cliques, uma vez que é o próprio algoritmo do YouTube que conduz automaticamente a busca para outros vídeos com menores.

Ao CM, uma porta-voz do YouTube disse: "Qualquer conteúdo, incluindo comentários, que ponham em perigo menores é repugnante e temos políticas claras que proíbem isso. Tomámos medidas imediatas ao apagar contas e canais, denunciámos atividades ilegais às autoridades e desativámos comentários em dezenas de milhares de vídeos que incluem menores. Vamos continuar a trabalhar para identificar mais rapidamente este tipo de abuso."

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