Comprometimentos editoriais
Dois eventos das últimas semanas levam-me a ter interrogações sobre o modo como podemos esperar independência da RTP e TVI/CNN.
Dois eventos das últimas semanas levam-me a ter interrogações sobre o modo como podemos esperar independência da RTP e TVI/CNN.
Há cerca de 30 anos caiu ‘o Carmo e a Trindade’ quando Emídio Rangel proferiu uma frase célebre na qual afirmava (e cito de lembrança) que “a televisão vende com igual eficácia um sabonete ou um Presidente da República”.
Tenho este espaço onde faço a minha parte: uns dias com um sorriso enquanto escrevo e outros com a expressão dominada pela inquietação e desassossego.
Bastava olhar para as audiências dos programas onde Raquel pontificava para perceber que se ninguém a via, ninguém vai dar pela falta.
O paradeiro das meias desaparecidas é um dos mais bizarros fenómenos e um autêntico mistério dos nossos tempos.
Ela vai dominando e asfixiando o conhecimento e a língua.
Os motivos que, aparentemente, justificam esta dispensa merecem ser observados de perto.
Saberão os meus leitores mais atentos que a gala vem com uma semana de atraso, mas os assuntos ‘Idálios’ de há sete dias assim o determinaram.
Por motivos de força maior a atribuição dos ‘Patetas’ vai ter de esperar.
Alega a rápida e sempre mui prudente Idália que, em 2024, o elevador da Glória “caiu em queda livre” após subir 50 metros.
Com uma direção de informação mais ausente do que um dia 30 em fevereiro, é a indiferença dos destinatários que coloca a autora das frases no seu lugar.
Resultado de agosto foi o pior de sempre do canal televisivo.
Na base do pódio está o galardão ‘Pateta de Bronze’, que vai para a informação da RTP.
O jornalista maçon decidiu ser a primeira pessoa, que eu me lembre, a solicitar o encerramento de um órgão de comunicação social, no caso o Página Um.
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