Medida de resposta a tiros e apresamento de navios de guerra terá de ser aprovada pelo Parlamento ucraniano.
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O Presidente ucraniano, Petro Poroshenko, assinou esta segunda-feira um decreto em que declara o estado de exceção (lei marcial) em todo o país.
A medida surge na sequência do apresamento pela Rússia, no domingo, de três navios da Armada da Ucrânia no mar Negro.
O estado de exceção estará em vigor durante dois meses até 25 de janeiro de 2019, embora possa ser levantado a qualquer momento, segundo explicou o Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia. O decreto terá ainda de ser aprovado pelo Parlamento ucraniano esta tarde.
Com a instauração da lei marcial, são abolidos os direitos civis dos cidadãos e grande parte das decisões da Ucrânia ficam sob alçada da autoridade militar.
Poroshenko, presidente da Ucrânia, diz que declarar um "estado de guerra não significa declarar guerra".
A agência russa Interfax, revelou que 24 oficiais da marinha ucraniana estão detidos na Rússia após o episódio de domingo.
Ucranianos falam em desvio de atenções de Poroshenko
Os meios de comunicação ucranianos levantaram a hipótese de a intenção de Poroshenko em declarar a lei marcial tenha também como finalidade adiar as eleições presidenciais, previstas para março de 2019.
A pouca popularidade [do Presidente ucraniano] entre os cidadãos ucranianos aponta para uma derrota de Poroshenko nas próximas eleições.
Reino Unido critica Rússia após "ato de agressão"
"Comportamento desestabilizador é mais uma prova de que a Rússia continua a violar a integridade territorial ucraniana", disse o porta-voz de Theresa May.
Os britânicos pedem a ambas as partes que demonstrem moderação na resolução do problema.
Conselho Europeu do lado da Ucrânia
Donald Tusk diz que a "Europa ficará unida no apoio à Ucrânia".
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Protestos na Ucrânia
A Rússia mantém sob sua alçada os três navios militares capturados à Ucrânia, resistindo à pressão de várias potências europeias que acusam os russos de violação de tratados internacionais e de ferir a soberania ucraniana.
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O Governo russo acusa a marinha ucraniana de ter invadido as águas do mar de Azov sem dar informação prévia.
Tensão remonta a 2014
O verniz estalou entre Moscovo e Kiev quando em 2014 a Rússia anunciou a anexação da Península da Crimeia e se mostrou do lado dos separatistas no Leste da Ucrânia.
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