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Os concorrentes, as polémicas e os 26 países que disputam hoje a final da Eurovisão

Telespectadores têm apenas 15 minutos para votar e não podem escolher canção portuguesa.

12 de maio de 2018 às 01:30

A Ucrânia será este sábado o primeiro país a subir ao palco da Altice Arena, em Lisboa, para a grande final da Eurovisão 2018, seguindo-se Espanha e Eslovénia. Cláudia Pascoal e Isaura, as representantes portuguesas do festival, ocupam a oitava posição da lista dos 26 países que disputam a vitória.

Ambas vestidas de preto, as duas artistas portuguesas sobem ao palco para interpretar ‘O Jardim’, cuja letra foi escrita por Isaura em homenagem à avó que morreu.

Daniela Ruah, Catarina Furtado, Sílvia Alberto e Filomena Cautela voltam a ser as anfitriãs da gala, transmitida em direto para 43 países (em Portugal pela RTP 1, a partir das 20h00). O espetáculo vai ainda ser emitido em direto no YouTube e também pode ser acompanhado na Eurovision Village (em português a Aldeia da Eurovisão), situada no Terreiro do Paço, bem no centro da capital.

As votações dividem-se entre as pontuações do júri de cada país, que vota nas semifinais, e o televoto. Cada uma das formas de votação vale 50% da pontuação total. Os espectadores podem votar por telefone, via SMS ou através da aplicação da Eurovisão disponível para iPhone ou Android. O período oficial de votação dura 15 minutos. Depois de avaliadas as duas formas de ponderação de votos, estes são transformados em entradas de 12 pontos, 10 pontos, 8 pontos e daí até um ponto. Como nas edições anteriores, não é possível votar no próprio país, a não ser que seja fora do território nacional.

Ensaio interrompido várias vezes por falhas técnicas

No ensaio da final da Eurovisão 2018, que decorreu ontem, foram muitas as falhas técnicas sentidas. Erros a nível do som, das luzes e ainda falhas na coordenação da entrada dos artistas em palco fizeram com que o ensaio fosse interrompido várias vezes. 

Chipre e Israel são as preferidas

São as concorrentes favoritas de acordo com as casas de apostas, mas também as mais controversas. Eleni Foureira, 31 anos, nasceu em Fier, na Albânia, mas durante muitos anos disse ser brasileira e, mais tarde, grega, até se ver obrigada a assumir as verdadeiras raízes.

Netta Barzilai, por sua vez, viu a sua participação na Eurovisão ser alvo de uma tentativa de boicote levada a cabo por ativistas. Estes afirmam que em 2014, quando cumpria serviço militar, a jovem de 25 anos cantou para as tropas israelitas pouco antes destas bombardearem a Faixa de Gaza.

O casalinho romântico do Festival da Canção

Com duas vitórias no currículo (1968 e 1969), Espanha aposta numa dupla saída de ‘Operação Triunfo’. Amaia Romero, 19 anos (a concorrente mais jovem desta edição), e Alfred García, 21, apaixonaram-se no concurso de talentos.

Jovem excêntrico canta pela Ucrânia

u Apesar de só ter começado a participar no concurso em 2003, Ucrânia soma já duas vitórias (2004 e 2016). Este ano, cabe ao excêntrico Mélovin, de apenas 21 anos, representar o país com ‘Under the Ladder’.

Pormenores

200 milhões de pessoas vão assistir à Eurovisão 2018 por todo o Mundo através da televisão. Estados Unidos também transmite em direto. China perdeu os direitos de transmissão.

Audiência em Portugal

Cada uma das semifinais foi acompanhada em direto na RTP 1 por perto de um milhão de telespectadores.

Empresa lusa

A empresa lusa WTVision é a fornecedora técnica (responsável por dados e operações gráficas) oficial da Eurovisão 2018.

Trocou representação pela música 

O irlandês Ryan O’Shaughnessy, de 25 anos, representava desde os oito e tornou-se célebre entre o público com a sua participação na telenovela ‘Fair City’. Contudo, aos 17, decidiu apostar tudo na música.

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