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Coates carrega Leão e garante triunfo frente ao V. Guimarães

Equipa de Rúben Amorim beneficia do empate do Benfica e cola-se ao FC Porto na frente.

31 de outubro de 2021 às 01:30

Vitória difícil do Sporting este sábado diante do V. Guimarães, com o capitão Coates a voltar a ser decisivo para deixar os leões colados ao FC Porto na liderança da Liga.

Primeira parte intensa, resultado incerto, golos anulados e defesas importantes. Amorim voltou a colocar o onze de gala e o Sporting quase marcava a abrir. Bruno Varela evitou o golo que parecia certo de Pedro Gonçalves.

As boas indicações vimaranenses deixadas com o Benfica, a meio da semana, voltaram em Alvalade. Os minhotos estenderam o jogo e criaram calafrios a Adán. O espanhol foi decisivo em dois momentos consecutivos à passagem dos 11’. Primeiro, sacudiu para a frente uma bola perigosa, e depois fez um voo fantástico para travar o remate de Handel. Alvalade, aos 27’, festejou em vão um golo de Pote – anulado por fora de jogo – antes do inevitável Coates fazer o 1-0 para o campeão. A equipa de Pepa reagiu com Bruno Duarte a rematar perto do poste da baliza de Adán. Logo a seguir, o Sporting voltou a marcar, mas de novo Rui Costa invalidou (bem) o lance.

O Sporting regressou bem do intervalo e Matheus Nunes perdeu de forma incrível o 2-0. Mexeu Pepa e a equipa melhorou. Aos 69’ esteve perto do 1-1, mas o remate de André Almeida saiu por cima.

Até final, o V. Guimarães teve mais bola, mas não encontrou o caminho da baliza leonina. Os leões ultrapassam o Benfica e colam-se ao FC Porto na liderança do campeonato.

Quatro golos em três jogos

O defesa-central Coates está imparável e este sábado somou o seu quarto golo nos últimos três jogos que disputou ao serviço dos leões. O uruguaio, de 1,96 metros, bisou no triunfo leonino (4-1) sobre o Besiktas para a Liga dos Campeões, fez o golo da vitória sobre o Moreirense (1-0) e este sábado, frente ao V. Guimarães, deu o triunfo à equipa com mais um golo. Curiosamente, os quatro tentos foram obtidos na sequência de cantos. Há 59 anos que um defesa do Sporting não marcava em três jogos consecutivos.

Análise ao jogo

Positivo: Capitão sem adjetivos

Quando sobe à área, os adversários tremem. Coates voltou a ser o único a encontrar o caminho da baliza adversária. Estava no sítio certo após desvio de Paulinho no 1-0. Um verdadeiro capitão na defesa e, mais do que nunca, no ataque. Bravo.

Negativo: Avançados ineficazes

Paulinho voltou a desperdiçar mais uma grande chance, mas não foi o único. Os outros homens do ataque até marcaram, mas estavam ambos em fora de jogo. Rúben Amorim continua a contar com um supercapitão para esconder a ineficácia.

Arbitragem: Sem sobressaltos

Dois golos bem anulados ao Sporting por fora de jogo. No primeiro, Rui Costa recorreu ao VAR, mas no segundo o auxiliar assinalou posição irregular. Bem ao não assinalar penálti num lance entre João Ferreira e Matheus Reis na área minhota.

Análise aos jogadores

Coates - Felino a atacar o espaço do 2.º poste nos cantos, marcou mais um golo. Tão ou mais relevante foi a noção do espaço que lhe permitiu intercetar um remate aos 69’ que seria golo certo.

Adán – A segurança do costume. Boa defesa aos 11’.

Gonçalo Inácio – Sem problemas a defender. Menos eficaz nos passes longos.

Feddal – ‘Limpou’ a sua zona de ação e ainda ajudou com uma ou outra ‘dobra’.

Porro – Parece uma locomotiva a fazer toda a faixa. Cruzamentos venenosos e não se fez rogado a rematar.

Palhinha – Menos exuberante, foi perdendo gás ao longo da 2ª parte.

Matheus Nunes – Solidário a defender e ‘carrega’ a bola como poucos. Dá tempo e espaço para a equipa respirar nas transições ofensivas.

Matheus Reis – Exibição segura. Cumpriu atrás e tentou ajudar na frente.

Pedro Gonçalves – Falhou um golo isolado aos 5’ e foi eficaz aos 27’ (mas não contou). Muito mexido a aparecer em toda a frente de ataque.

Paulinho – Mais uma noite sempre a trabalhar. Ganha a bola ao 1º poste no 1-0 mas falhou um golo certo aos 71’.

Sarabia – Dá critério ao ataque. Contemporiza, acelera, faz o que a equipa precisa. Protagonizou com Pote os dois golos anulados.

Nuno Santos – Infrutífero.

Ugarte – Entrou para refrear o ímpeto do Vitória.

Esgaio – Ajudou a defender.

Tabata – Sem tempo.

Daniel Bragança – Idem.

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