A edição de hoje
No iníco do mês, a direção do organismo liderado por Pedro Proença tinha aprovado as contas.
O relatório de atividades e contas da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), com um resultado operacional positivo superior a 3,3 milhões de euros, foi aprovado este sábado por "unanimidade e aclamação" pela Assembleia Geral (AG), revelou a entidade.
"A Assembleia Geral da Federação Portuguesa de Futebol, reunida este sábado na Cidade do Futebol, aprovou por unanimidade e aclamação, o Relatório de Atividades e Contas 2024/25, com um Resultado Operacional de 3.339.356,89 de euros", lê-se no portal da FPF.
No iníco do mês, a direção do organismo liderado por Pedro Proença tinha aprovado as contas, realçando que o resultado operacional superior a 3,3 milhões de euros estava "assente em receitas superiores a 131 milhões de euros, um recorde de rendimentos na história da FPF".
Na altura, a direção aprovou ainda a "afetação de 3,2 milhões de euros deste resultado operacional positivo ao reforço do fundo 'Unir o Futebol', destinado ao futebol não profissional", que também foi hoje aprovada por unanimidade e aclamação pela AG.
"Aprovado também por unanimidade e aclamação foi a alocação de 3,2 milhões de euros dos resultados obtidos ao futebol não profissional, destinados, nomeadamente, ao pagamento de seguros de acidentes desportivos a todas as atletas do futebol feminino, ao apoio das deslocações das equipas e à manutenção do apoio para os escalões da formação, reforçando assim a aposta no reforço daquela que é a base da pirâmide do futebol português, compromisso desde sempre assumido pela atual direção", realçou a entidade.
Segundo a FPF, o relatório de atividades e contas agora aprovado reporta-se a um período de transição, sendo que a atual direção, assumindo o Plano de Atividades e Orçamento previsto para 2024/25, executou cerca de quatro meses da época, "marcados não apenas pelo rigor financeiro mas também por quatro conquistas internacionais".
Em causa estão as vitórias no Europeu sub-17, na Liga das Nações, no Europeu feminino de futebol de praia (o primeiro título internacional conquistado por uma seleção feminina) e no Europeu sub-19 de futsal.
"Os últimos dois títulos foram, de resto, alvo de homenagem durante a Assembleia Geral deste sábado, com os treinadores a apresentarem os troféus aos sócios ordinários da Federação Portuguesa de Futebol e a aprovação, por unanimidade e aclamação, de um voto de louvor apresentado pela Mesa do Plenário das Associações Distritais e Regionais à seleção sub-19 de futsal e à seleção feminina de futebol de praia, pelas conquistas dos recentes títulos europeus", assinalou a FPF.
De resto, o plano de atividades e orçamento para 2025/2026 tinha já sido aprovado, por unanimidade e aclamação, no passado dia 28 de junho, prevendo um resultado operacional superior a 3,1 milhões de euros, com contas consolidadas a todas as empresas do Grupo FPF: FPF Infraestruturas, FPF Eventos, FPF Comercial, FPF Academy, Fundação FPF e Canal 11.
Na sua intervenção durante a AG, o presidente da FPF, Pedro Proença, anunciou dois grandes objetivos que pretende concretizar até ao final da presente temporada: a criação de uma 'task force' [grupo de trabalho] para discutir o novo modelo de financiamento do futebol português, em articulação com associações distritais e regionais, associações de classe e Liga, e a criação de um grupo de trabalho para debater a regulação em torno da tipologia e critérios exigidos a quem pretende investir no futebol português.
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