Jovem avançado sai do banco e marca dois golos. Nacional foi quase sempre melhor perante as águias que mudaram muito.
Gonçalo Ramos foi o joker que Jesus tirou do banco para garantir uma dificílima vitória do Benfica frente ao Nacional. Um resultado que mantém as águias com o sonho de chegar ao 2º lugar e que praticamente sentencia os insulares à descida à II Liga.
O técnico do Benfica operou seis mudanças na equipa e regressou ao 4x4x2. Alterações que fracassaram. Desconcentração, falta de criatividade e falta de jeito. Assim se poderia caracterizar a primeira parte do Benfica.
Perante o último classificado da Liga, as águias deixaram os insulares pegarem no jogo, com Riascos a fazer estragos. Jesus tentou confundir com constantes mudanças de posicionamento de Pedrinho e Waldschmidt, mas sem sucesso. Desde cedo a equipa da casa mostrou que era pela direita que ia fazer estragos. Aos 8 minutos, Riascos pôs à prova Helton Leite e no lance seguinte, perante a apatia da defesa das águias, Pedrão foi feliz e acabou por fazer o 1-0. Um lance que deu justiça ao que se passava em campo.
No primeiro tempo, o Benfica, salvo um cabeceamento por cima de Seferovic, nunca incomodou António Filipe, que fez a única defesa aos 29’ , após remate fraco de Pedrinho.
Do outro lado o 2-0 esteve perto de acontecer, mas Éber Bessa não conseguiu enganar o gigante Helton Leite.
Emendou a mão Jorge Jesus ao fazer uma tripla alteração ao intervalo. Ainda assim voltou a ser Helton Leite a salvar o 2-0, numa enorme defesa.
A partir daí, o Benfica dominou, mas sem chama. Nuno Tavares ainda marcou, mas o golo foi anulado.
No último quarto de hora surgiu o empate num autogolo de Pedrão, após um bom lance de Everton. E depois da entrada de Gonçalo Ramos, o Benfica deu a volta ao resultado, que acaba por ser injusto para o Nacional. O Benfica venceu mas foi quase inexistente até ao empate. Faltam três jogos para a época acabar e, apesar de ainda estar um título em disputa, a águia começa a mostrar sinais de que precisa urgentemente de férias.
Águias e dragões lideram reviravoltas
O Benfica somou esta terça-feira a quarta reviravolta para o campeonato. As águias têm agora tantos jogos como o FC Porto em que acabaram por vencer depois de terem estado a perder. O Sporting segue logo atrás, com três reviravoltas.
Jesus elogia Ramos
Jorge Jesus garantiu que a chave do triunfo encarnado esteve no banco. "Os jogadores que iniciaram o jogo entraram desfocados e taticamente não perceberam muito bem o que estavam a fazer", explicou o técnico das águias, na flash interview. "Quem entrou mudou o jogo, principalmente o Everton e o Darwin", observou, elogiando o papel de Gonçalo Ramos. "Precisávamos de um jogador com características diferentes, como ele. Disse-lhe como é que tinha de se posicionar. Fez dois golos e a equipa teve coragem, alma e crença."
Champions pode voltar à Luz
A imprensa britânica insistiu esta terça-feira que Portugal é a principal alternativa a Wembley, em Londres, para receber a final da Champions. O jogo decisivo poderá ser no Estádio da Luz, como no ano passado, ou no Estádio do Dragão.
Rafa é o mais valorizado
Rafa Silva é o jogador do Benfica que mais valorizou desde fevereiro. Segundo a consultora KPMG, a cotação do avançado aumentou 2,8 milhões de euros, para um total de 31,3 M €. Everton viu o seu valor de mercado descer 800 mil euros, para 30,6 M €.
Análise ao jogo
Positivo:Gigante na baliza
Já não há dúvidas de que Helton Leite é um guarda-redes de topo. Nesta altura merece ser titular e foi graças a ele que o Benfica saiu da Madeira com um triunfo.
Negativo: Gerir para quê?
Mudar de esquema e de mais de metade da equipa para quê? Gerir a pensar no dérbi ? Ou já na final da Taça? Não se entende. Fraco Benfica em 78 minutos de jogo.
Arbitragem: Dúvidas na área
Golo bem anulado a Nuno Tavares já que no início da jogada Lucas Veríssimo faz falta sobre Pedro Mendes. Dúvidas num lance em que as águias pediram penálti por mão de Vigário, que parece proteger-se.
Análise aos jogadores
Gonçalo Ramos - Dois remates dois golos e cem por cento de eficácia total. No sítio certo, o jovem avançado mostrou a Jesus que merece muitos mais minutos. A qualidade e o golo estão lá.
Helton Leite – Três enormes defesas evitaram o desastre.
Gilberto – Tarde para esquecer. Riascos fez o que quis do lateral. Inexistente.
Lucas Veríssimo – Tentou como pôde ser o apoio a Gilberto. Muito inseguro.
Otamendi – Gritou e puxou muito pelos colegas.
Nuno Tavares – Muitos passes falhados e muitos desposicionamentos. Melhorou após o descanso e até marcou, mas foi anulado.
Weigl – Não ganhou praticamente nenhum duelo a meio-campo no primeiro tempo. Melhor depois.
Chiquinho – Muito pouco influente. Saiu ao intervalo.
Pedrinho – Teve o único remate enquadrado da primeira parte. Complicativo.
Cervi – Uma das surpresas que não resultou. Escondeu-se do jogo e ouviu das boas de Jorge Jesus.
Waldschmidt – Viu-se a bater livres e cantos. Fraco.
Seferovic – Luta quase sempre desigual. Um cabeceamento com perigo. No empate, rematou e beneficiou da ajuda de Pedrão.
Pizzi – Responsável pela melhoria encarnada.
Grimaldo – Ajudou a dar tranquilidade.
Everton – Decisivo nos dois primeiros golos. A crescer.
Darwin – Entrou bem com várias arrancadas e uma assistência para o 1-2.
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