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"Irresponsável": Dirigente do Rio Ave critica pai no caso da criança em Famalicão

Ao CM, o pai do menino, face ao sucedido, contou que vai processar o diretor de comunicação do Rio Ave.

12 de setembro de 2022 às 20:30

O dirigente do Rio Ave criticou esta segunda-feira o caso da criança que foi obrigada a despir uma camisola do Benfica para que para assistir ao jogo junto de adeptos do Famalicão no sábado. De acordo com Vitor Ramos, diretor de comunicação do Rio Ave, é "o caso da criança de Famalicão e um pai irresponsável".

Na rede social Facebook, Vitor Ramos remete a responsabilidade para o pai da criança que deveria saber que adereços do clube visitante eram proibidos naquela bancada. "É importante lembrar que um jogo de futebol não é um evento público. É um evento PRIVADO, sujeito a regras.", referiu o dirigente dos rio-avistas.

"Ninguém obrigou aquele pai a ir para uma bancada de Sócios do Famalicão. Foi, porque quis", destacou ainda Vitor Ramos, enquanto vai nomeando uma série de regras a ter em bancadas da equipa adversário em jogos de futebol.

De acordo com o rio-avista, o pai "forçou a entrada no estádio, com um filho vestido com uma camisola do visitante", acrescentando que "como pai extremoso e responsável que é, tentou desafiar a autoridade e chamou um polícia (...) que fez o seu trabalho e alertou o pai de que tinha de cumprir as regras do promotor do evento".

"Como pai super responsável, tirou a camisola ao filho. Sim, foi ele que meteu a criança nessas condições, e fê-lo entrar assim no estádio à sua responsabilidade", continua Vitor Alves.

Depois "de já tanto vomitar ao ler tudo o que é notícia sobre isto", Vitor Ramos remata o texto dizendo que "a

Ao CM, o pai do menino, face ao sucedido, contou que vai processar o diretor de comunicação do Rio Ave. "Tenho muito orgulho em ser quem sou e do pai que sou. O futebol é um evento privado, que obedece a um regulamento próprio desde que esse não entre em conflito com a Constituição da República Portuguesa, que não é o caso. Se limitam a nossa liberdade de escolha, então é inconstitucional e se é inconstitucional é ilegal", disse o pai da criança ao CM.

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