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O seu CM de sempre, melhor do que nunca: Equipa de criativos explica reformulação gráfica do Correio da Manhã

Criativos trabalham há um ano na reformulação gráfica do jornal, com uma história de 44 anos e profundamente enraizado nos hábitos dos portugueses.

13 de dezembro de 2022 às 19:57

Desenhar um tipo de letra é um processo de invisibilidade. Parafraseando uma das grandes máximas da tipografia, ‘se ao jantar ainda nos recordarmos da forma da colher com que comemos a sopa ao almoço, algo está errado com a colher’", diz Dino dos Santos. O tipógrafo que já trabalhou em tipos de letra para ‘The New York Times Magazine’, ‘Libération’, ‘Jornal de Notícias’, ‘La Tercera’, ‘Newsweek’, ‘El País’, ‘L’Équipe’, ‘A Bola’, ‘Courrier Internacional’, ‘Le Figaro’, entre muitos outros, fala da sua parte no projeto de reformulação gráfica do ‘Correio da Manhã’. Um processo iniciado "há cerca de um ano, primeiro com o desenvolvimento do ‘look & feel’ e o trabalho no desenho das tipografias, e depois com a fase da criação dos protótipos e aprovações que se concluiu em maio", completa Vasco dos Reis Ferreira, consultor de ‘media branding’ e design editorial, o autor do projeto que afina a imagem do ‘Correio da Manhã’.

"No fundo, tornar o ‘CM’ ainda mais ‘CM’", acrescenta Vasco Ferreira. O novo grafismo aposta numa "maior legibilidade e leitura dos textos e em proporcionar uma organização gráfica e hierárquica de informação mais otimizada". "Gostaria que o leitor sentisse um prazer físico na sua experiência de leitura do ‘CM’", frisa o criativo que foi diretor de arte da revista ‘Visão’, diretor criativo de revistas da Impresa, além de consultor sénior da INNOVATION Media Consulting Group em projetos na África do Sul, Nigéria, Arábia Saudita, Itália e Caraíbas.

"Maior legibilidade e organização gráfica permitem fluidez na leitura do ‘CM’", alerta Pedro Freire, que desde junho trabalha em articulação na integração dos criativos com as equipas de design, infografia e fotografia. O diretor gráfico do ‘Correio da Manhã’ esteve na última reformulação, em janeiro de 2016, e frisa: "Este novo projeto é de todo mais cuidado, dando especial atenção ao nosso ‘target’."

Arrojo

Na primeira do ‘Correio da Manhã’, a manchete será ainda mais forte e de fácil leitura, a emoção e o arrojo estarão expressos na fotografia e no arranjo gráfico e nas palavras-chave da informação diária.

Jornal mais fácil de ler

"O desenho dos tipos de letra baseou-se num processo extremamente claro e na necessidade de o resultado final privilegiar a legibilidade e facilidade de leitura. Para as tituleiras desenhou-se um tipo de letra muito condensado, que funcionasse em blocos definidos, tendo em atenção a pouca entrelinha, elementos constantes nos jornais de formato tabloide", explica o tipógrafo Dino dos Santos.

Mais proximidade, mais identidade

A diversidade na abordagem de um mesmo facto: "A preocupação principal deste redesign foi modernizar a imagem gráfica do ‘CM’ dando-lhe mais leitura e melhorando os códigos de design, fotografia e infografia para lhe reforçar a credibilidade e a identidade", diz Vasco Ferreira, autor do projeto.

Arrumado

A arrumação da página, à semelhança do tipo de letra, destina-se a privilegiar a legibilidade e facilidade de leitura, sobretudo tendo em conta a idade e o perfil do leitor do ‘Correio da Manhã’.

Mais espaço para fotografia

As páginas da secção Vidas ou a atualidade noticiosa, por exemplo, têm na imagem o grande veículo da informação. A infografia tem destaque na reflexão do conteúdo noticioso.

Mais emoção

A ilustração na notícia sobre a ‘assassina do gelo’, Fernanda Baltazar, uma professora de 41 anos condenada a 17 anos por matar o namorado, ajuda a ‘explicar’ o ato criminoso.

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