Candidato à autarquia tinha desafiado o primeiro-ministro a responder sobre esta reivindicação, avisando que podia "levar 10 mil pessoas e fechar Lisboa" se não houvesse novidades em breve.
O presidente do PSD anunciou este domingo na Trofa que vai haver "novidades no primeiro semestre de 2026" sobre o prolongamento da linha verde do metro do Porto até este concelho, gracejando que obteve essa informação da parte do primeiro-ministro.
Luís Montenegro falava num comício na Trofa (distrito do Porto) de apoio ao candidato apoiado por PSD e CDS-PP, Sérgio Araújo, atual vereador da autarquia.
No seu discurso, o candidato tinha desafiado Luís Montenegro, também primeiro-ministro, a responder sobre esta reivindicação, avisando que podia "levar 10 mil pessoas e fechar Lisboa" se não houvesse novidades em breve sobre o metro da Trofa.
"Só é possível, Sérgio, tratarmos da linha verde do metro e trazê-la até à Trofa se continuarmos a ter uma boa gestão financeira e se continuarmos a crescer economicamente", começou por dizer Montenegro.
Mais à frente, acrescentou: "Eu não estou aqui como governante, mas como presidente do PSD sei que o primeiro-ministro sabe que vai haver novidades no primeiro semestre de 2026", gracejou.
Montenegro defendeu que o Governo que lidera tem mantido o equilíbrio nas contas públicas "não à custa de mais impostos, nem de menos investimento, mas à custa de menos impostos e de mais investimento" em áreas como a saúde, requalificação das escolas, mas também mobilidade, "em nome do ambiente e da qualidade de vida".
"As pessoas precisam das horas que passam dentro do carro para ter mais oportunidades de lazer, para se encontrarem com os seus amigos, para se encontrarem com as suas famílias. E as empresas precisam de transportar as suas mercadorias, as suas matérias-primas, com mais rapidez para serem mais produtivas, criarem mais riqueza para nós podermos depois distribuí-la de forma igual", defendeu.
Montenegro chegou à Trofa cerca das 14:45, já depois de os apoiantes terem almoçado, uma vez que participou em Lisboa nas cerimónias oficiais do 05 de Outubro na qualidade de primeiro-ministro.
Neste concelho, o atual presidente António Azevedo vai avançar com uma candidatura independente às próximas eleições autárquicas, depois de há um ano ter substituído no cargo Sérgio Humberto, que renunciou à autarquia para assumir o lugar de eurodeputado e é agora mandatário de Sérgio Araújo.
Tal como já tinha feito no sábado em Mafra, Montenegro criticou este tipo de dissidência, que não considera "verdadeiros independentes".
"Aqueles que saem dos partidos porque não compreendem ou aceitam as suas decisões não são verdadeiros independentes, nem são dos partidos, nem são independentes. São pessoas - e eu vou ser comedido - à procura de uma oportunidade que nem os partidos, nem os movimentos verdadeiramente independentes lhes proporcionaram. É só isso, não é mais nada", disse.
Montenegro assegurou que PSD e CDS-PP estão unidos no apoio a Sérgio Araújo: "Esta é a única candidatura do PSD, não há mais nenhuma, não há cópias do PSD, só há um. É original e é este", disse.
Tal como tem feito em muitos concelhos, o líder do PSD e primeiro-ministro repetiu que o Governo quer ter nas autarquias "parceiros próximos".
"Parceiros competentes, parceiros diligentes, parceiros com a mesma filosofia, com a mesma vontade, com a mesma alma, com a mesma garra que nós temos", defendeu.
Uma vez mais, elencou várias medidas do executivo, para os mais novos e mais velhos, lamentando que, por exemplo, que não seja dado "mais destaque" o formato de IRS jovem desenhado por este executivo, "uma medica única na Europa e no mundo".
Neste ponto, criticou os que "têm o descaramento" de dizerem que o Governo legisla "só para alguns".
"Nós governamos o país com esta cultura de encontro entre gerações, com o entusiasmo de ver um neto ao lado do avô ou da avó, um filho ao lado do pai e da mãe ou o contrário, os pais ao lado dos filhos, os avós ao lado dos netos", referiu.
Num almoço para 1.500 pessoas, segundo o candidato à Câmara, Sérgio Araújo prometeu que não iria ser "meiguinho" para o presidente do PSD, mas também "não seria muito bruto, porque este é um Governo que mais do que prometer faz".
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