Fontes próximas de Riade dizem que o reino deverá admitir que Jamal Khashoggi foi morto por acidente pela equipa enviada para o prender.
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A Arábia Saudita poderá estar à beira de ceder à pressão internacional e admitir a sua implicação na morte do jornalista saudita Jamal Khashoggi, desaparecido no passado dia 2, depois de entrar no consulado saudita em Istambul, Turquia. Isto depois de investigadores turcos terem, finalmente, sido autorizados a examinar o interior do consulado, 13 dias após o crime, tendo encontrado sinais de ocultamento de indícios.
Sauditas preparam admissão de culpa por morte de jornalista
O alegado relatório com a confissão saudita deverá, segundo avança a CNN, alegar que o jornalista morreu por acidente quando era interrogado pela equipa que deveria tê-lo capturado e levado para a Arábia Saudita. Dirá ainda que os homicidas agiram sem autorização e que serão punidos.
Contudo, nada disto é certo, desde logo por contradizer o que os sauditas sempre têm dito: que Khashoggi deixou o consulado pouco depois de entrar.
"Espero que tenhamos conclusões em breve, porque a investigação procura várias coisas, como materiais tóxicos e materiais removidos por meio de pintura", disse o presidente turco, Tayyip Erdogan. A ideia de encobrimento foi sublinhada na segunda-feira por jornalistas que, pouco antes da chegada dos peritos forenses, viram equipas de limpeza a entrar no consulado.
Os investigadores turcos querem examinar também a casa do cônsul e viaturas oficiais que entraram e saíram do consulado no dia 2, transportando 15 pessoas chegadas nesse mesmo dia de Riade, entre elas um médico-legista.
A gravidade do caso levou o secretário de estado dos EUA, Mike Pompeo, numa visita de emergência a Riade e Istambul. Após encontros com o príncipe herdeiro, Mohammed bin Salman, frisou que os sauditas reconhecem "a importância de uma investigação exaustiva, transparente e atempada", mas nada disse sobre a esperada admissão de culpa.
PORMENORES
Senador acusa Salman
O senador republicano Lindsey Graham acusou o príncipe herdeiro saudita Mohammed bin Salman de ordenar o homicídio de Khashoggi e de pôr em causa as relações com os EUA. Graham disse mesmo que Salman "deve deixar o poder".
ONU pressiona Riade
A comissária dos Direitos Humanos da ONU, Michelle Bachelet, instou Riade a levantar a imunidade diplomática ao seu pessoal na Turquia. Bachelet frisou que o crime em causa é demasiado grave para que o apuramento de responsabilidades seja travado pela imunidade.
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