page view

Autor de massacre em escola no Texas gritou “Está na hora de morrer”, revela sobrevivente

Aluno escondeu-se debaixo de uma mesa coberta por uma toalha e escapou a banho de sangue.

27 de maio de 2022 às 08:23
A carregar o vídeo ...

19 crianças e duas professoras: Rostos e histórias das vítimas do massacre no Texas

Uma criança que escapou ao massacre de terça-feira na escola primária de Uvalde, no Texas, contou esta quinta-feira que o atirador, Salvador Ramos, de 18 anos, gritou “Está na hora de morrer” antes de matar a sangue-frio 19 crianças e duas professoras.

“Ele entrou na sala, agachou-se e disse ‘Está na hora de morrer’”, revelou a criança, que não foi identificada por motivos de segurança. O menor contou que escapou ao massacre porque se escondeu com um amigo debaixo de uma mesa que estava coberta por uma toalha. “Quando ouvi os tiros fora da sala disse ao meu amigo que tínhamos de nos esconder para ele não nos encontrar”, contou a criança, adiantando que ele e mais quatro colegas se refugiaram debaixo da mesa e tentaram não fazer barulho enquanto o atirador disparava. “Quando os polícias vieram, disseram para gritarmos se precisássemos de ajuda. Uma colega minha pediu ajuda e o atirador ouviu e matou-a”, relatou o menor, adiantando que foi nessa altura que um polícia entrou na sala e abateu o atirador.

Entretanto, a polícia revelou que, cerca de 20 minutos antes do tiroteio, Ramos enviou três mensagens privadas através do Facebook a uma rapariga na Alemanha. A primeira dizia que ia matar a avó, a segunda dizia que já a tinha matado e na terceira anunciava que ia atacar uma escola.

Polícias recusaram entrar na escola

Populares e familiares das vítimas acusam a polícia de ter demorado mais de 40 minutos a entrar na escola para travar o massacre. Juan Carranza, que mora junto à escola, diz que várias mulheres desesperadas imploraram várias vezes aos polícias para avançarem, mas estes mantiveram a distância até à chegada de reforços. Javier Cazares, cuja filha, Jacklyn, morreu no tiroteio, diz que ele e outros pais chegaram a pensar forçar a entrada na escola perante a inação dos polícias. “Eles podiam ter feito mais”, acusa.

Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?

Envie para geral@cmjornal.pt

o que achou desta notícia?

concordam consigo

Logo CM

Newsletter - Exclusivos

As suas notícias acompanhadas ao detalhe.

Mais Lidas

Ouça a Correio da Manhã Rádio nas frequências - Lisboa 90.4 // Porto 94.8