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Greve na Bélgica paralisa aeroporto de Bruxelas e afeta ligações aéreas e transportes públicos em todo o país

Sindicatos vão protestar contra as reformas económicas e sociais do governo de coligação federal da Bélgica, liderado pelo conservador flamengo Bart De Wever.

14 de outubro de 2025 às 09:34

As ligações aéreas na Bélgica estão a ser afetadas de forma significativa esta terça-feira de manhã, por causa da greve e das manifestações organizadas pelos sindicatos contra as reformas implementadas pela coligação governamental.

O aeroporto de Bruxelas (Zaventem), o maior da Bégica, decidiu - após consulta com as companhias aéreas -, não operar esta terça-feira quaisquer voos de passageiros para garantir a segurança dos viajantes e dos funcionários.

Os voos de chegada também devem "provavelmente" ser cancelados por causa da greve.

O aeroporto de Charleroi, pelos mesmos motivos, também não vai operar as ligações regulares de partida e de chegada durante todo o dia.

Dezenas de milhares de pessoas devem sair às ruas de Bruxelas esta terça-feira de manhã, em manifestações convocadas pelos sindicatos belgas.

Os sindicatos vão protestar contra as reformas económicas e sociais do governo de coligação federal da Bélgica, liderado pelo conservador flamengo Bart De Wever.

O primeiro-ministro, que tomou posse no início de fevereiro, quer limitar o subsídio de desemprego a dois anos e aplicar uma ampla reforma da segurança social, incluindo a eliminação dos regimes especiais e o alinhamento da situação dos funcionários públicos com a do setor privado.

O Governo belga está também a preparar cortes orçamentais significativos no orçamento para 2026, que deveria ser apresentado esta terça-feira.

A apresentação do documento foi adiada para a próxima semana.

O Governo está a "implementar um plano brutal: um ataque em grande escala à proteção social, aos serviços públicos, à segurança social e à solidariedade", criticou esta terça-feira o movimento intersindical belga.

Os transportes públicos foram também interrompido em Bruxelas, bem como na Valónia e na Flandres, devido à greve e às manifestações que se vão realizar a nível nacional.

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