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A história do treinador que dá a própria comida às crianças

Ekapol ficou órfão com apenas 10 anos. Os pais e o irmão morreram com uma doença grave.

08 de julho de 2018 às 12:06

Ekapol Chanthawong é a fonte da união e da calma dos jovens dentro da gruta. O treinador assistente da equipa de futebol que está presa há 15 dias, na Tailândia, tem apenas 25 anos e esta não é a primeira vez que a vida o mete à prova.Há 15 anos, em 2003, Ekapol viu os pais e o irmão de apenas sete anos morrerem vítimas de uma doença mortal na casa onde viviam, no norte da Tailândia. A história é avançada pelo site britânico Daily Mail que não especifica que doença matou a família do treinador.Muitos dos jogadores são meninos vindos de famílias pobres e que pertenciam a minorias étnicas. Alguns entraram na equipa com apenas oito anos. Segundo o Daily Mail, Chanthawong era treinador assistente e treinava a equipa todos os dias depois da escola. Sriwichai, a treinadora, revelou ao australiano News.com que Ekapol era dedicado às crianças porque tinha perdido o seu pai. "Ele ama muito estes meninos porque perdeu o pai", disse. De acordo com a treinadora, Ekapol tem conhecimentos de sobrevivência fundamentais que o ajudam a acalmar as crianças numa fase tão complicada. Segundo o mesmo jornal, o treinador encontra-se desnutrido pois tem dado a sua própria comida às crianças. Resgate em cursoA operação de retirada de 12 jovens e do seu treinador de futebol, presos numa gruta inundada no norte da Tailândia há 15 dias, começou este domingo, anunciou a célula de crise.A operação poderá demorar entre dois a quatro dias. Os meninos deverão ser divididos em quatro grupos durante o resgate. "Hoje é o dia D... Os rapazes estão prontos para enfrentar todos os desafios", declarou Narongsak Osottanakorn, chefe da célula de crise e governador da província de Chiang Rai, no norte do país.O treinador, de 25 anos, é o último a abandonar a caverna. Cada um será acompanhado por uma equipa de dois mergulhadores.

Com apenas 10 anos, o jovem foi o único sobrevivente da família. Após a tragédia, foi entregue aos cuidados de membros afastados da família que o descreveram como um menino "triste e solitário". 

Os responsáveis por Chanthawong decidiram mandá-lo para um templo budista para que se tornasse monge. Foi aí que passou 10 anos a aprender a meditar. 

Cinco anos depois de sair do templo, o treinador visita o templo ocasionalmente para meditar com outros monges.

O início de uma vida enquanto treinador

Muitos dos jogadores são meninos vindos de famílias pobres e que pertenciam a minorias étnicas. Alguns entraram na equipa com apenas oito anos. Segundo o Daily Mail, Chanthawong era treinador assistente e treinava a equipa todos os dias depois da escola. Sriwichai, a treinadora, revelou ao australiano News.com que Ekapol era dedicado às crianças porque tinha perdido o seu pai. "Ele ama muito estes meninos porque perdeu o pai", disse. De acordo com a treinadora, Ekapol tem conhecimentos de sobrevivência fundamentais que o ajudam a acalmar as crianças numa fase tão complicada. Segundo o mesmo jornal, o treinador encontra-se desnutrido pois tem dado a sua própria comida às crianças. Resgate em cursoA operação de retirada de 12 jovens e do seu treinador de futebol, presos numa gruta inundada no norte da Tailândia há 15 dias, começou este domingo, anunciou a célula de crise.A operação poderá demorar entre dois a quatro dias. Os meninos deverão ser divididos em quatro grupos durante o resgate. "Hoje é o dia D... Os rapazes estão prontos para enfrentar todos os desafios", declarou Narongsak Osottanakorn, chefe da célula de crise e governador da província de Chiang Rai, no norte do país.O treinador, de 25 anos, é o último a abandonar a caverna. Cada um será acompanhado por uma equipa de dois mergulhadores.

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