Primeira-ministra sobreviveu a moção de censura no Partido Conservador e ganhou espaço de manobra, mas o triunfo foi curto.
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A primeira-ministra Theresa May venceu esta quarta-feira a moção de censura movida pelos deputados rebeldes do seu próprio partido e vai continuar a liderar o processo do Brexit.
No entanto, não conseguiu a vitória conclusiva de que precisava para afirmar a sua autoridade no partido e enterrar de vez a rebelião, que ameaça voltar a erguer a cabeça durante o debate do acordo do Brexit no Parlamento.
May teve 200 votos a favor e 117 contra, um sinal claro da profunda divisão no seio dos Tories sobre a forma como tem liderado o processo do Brexit. A maior parte dos analistas tinha estimado que mais de 100 votos a favor dos rebeldes representariam um sério embaraço para May e uma prova da sua incapacidade de unir o partido.
Com esta derrota, os rebeldes ficam impossibilitados de voltar a desafiar internamente a liderança de May durante um ano, mas isso não significa que enterrem o machado de guerra.
Jacob Rees-Mogg, líder da fação rebelde, disse esta quarta-feira que o resultado da votação é "um sério golpe" na autoridade da primeira-ministra e garantiu que, se May não conseguir concessões significativas de Bruxelas nos próximos dias, principalmente no que diz respeito à salvaguarda da fronteira norte-irlandesa, o acordo do Brexit será chumbado no Parlamento e os rebeldes não hesitarão em juntar-se à oposição trabalhista e aos nacionalistas escoceses para derrubar o governo.
Já May mostrou-se "satisfeita por receber o apoio dos colegas" e prometeu continuar a lutar para "cumprir a missão do Brexit".
Para isso, no entanto, precisará de cedências significativas que Bruxelas não parece estar disposta a fazer, pelo que tudo se irá jogar no Parlamento, onde May foi esta semana obrigada a adiar a votação do acordo do Brexit por manifesta falta de apoios. Ou seja, continua tudo na mesma.
PORMENORES
UE dá "garantias"
Os líderes da UE estão disponíveis para dar as necessárias garantias sobre a salvaguarda da fronteira irlandesa mas não admitem reabrir as negociações do acordo do Brexit.
Trabalhistas hesitam
O Partido Trabalhista só avançará com uma moção de censura contra a PM Theresa May no Parlamento "quando tiver a certeza de que será bem sucedida".
Irlandas unidas
O partido norte-irlandês Sinn Fein defendeu esta quarta-feira um referendo sobre a união das duas Irlandas após o Brexit.
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