Antigo fuzileiro terá morrido asfixiado quando voltava de uma missão para distribuir botijas de oxigénio pelos túneis da gruta de Tham Luang.
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Um antigo mergulhador dos fuzileiros tailandeses morreu esta sexta-feira quando colocava botijas de oxigénio ao longo dos túneis da gruta de Tham Luang, onde estão isolados, desde 23 de junho, 12 menores de uma equipa de futebol juvenil e o treinador, de 25 anos. Samarn Kunan, de 38 anos, terá morrido asfixiado quando regressava acompanhado por outro mergulhador.
"Logo que terminou a missão, mergulhou para regressar mas, a meio do trajeto, o companheiro encontrou Samarn inconsciente na água e tentou reanimá-lo, mas não conseguiu", afirmou a unidade de fuzileiros em comunicado.
Há somente uma semana, Samarn filmou um vídeo antes de embarcar, como voluntário, num voo para Chiang Rai. "Vemo-nos à noite em Tham Luang", afirma, nas imagens, um Samarn sorridente.
"Era um atleta. Adorava aventuras e desportos", referiu, em declaração, a sua antiga unidade na Marinha, que ele deixou, em 2006, para trabalhar como oficial das equipas de emergência no aeroporto central de Banguecoque.
A morte trágica de Samarn não parou o resgate, mas o projeto de iniciar já este sábado a retirada dos jovens sofreu um revés, pois sublinhou os riscos de trazer o grupo pelos túneis. Uma rara boa notícia foi o facto de uma zona de túneis a 1,7 km do local onde está o grupo ter sido totalmente drenada.
Sem esperança de encontrar mais sobreviventes
Dezenas de mergulhadores estão envolvidos nas buscas, fazendo mergulhos até uma profundidade de 40 metros. Mas fontes da Marinha afirmam que "não há possibilidades" de encontrar mais pessoas vida.
Caso esta previsão pessimista se confirme, o número de vítimas mortais do naufrágio será de 56. Um segundo barco naufragou no mesmo dia, mas os 35 turistas ocidentais que seguiam a bordo foram todos salvos.
A polícia investiga o naufrágio, que teve lugar quando o barco navegava a cerca de 7 km da costa. O barco tinha o registo em ordem e, de acordo com a polícia, não estava sobrelotado quando se deu o acidente.
A embaixada da China, em Banguecoque, enviou ontem uma equipa para Phuket a fim de ajudar o consulado local no apoio aos cidadãos chineses. A maioria dos turistas que visitam a Tailândia são chineses e o número tem crescido muito nos últimos anos.
Acesso ao local implica 11 horas para ir e voltar
Para chegar ao grupo e voltar a sair são precisas 11 horas "esgotantes". Não há visibilidade, os desníveis são constantes e há zonas muito apertadas. E as dificuldades começam ainda antes de chegar às áreas submersas. Para chegar lá é preciso caminhar uma hora e meia por um caminho de pedras e lama, com água pelos joelhos e rampas quase verticais.
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