Vítimas foram indígenas que se revoltaram quando coluna militar chegou para encerrar a fronteira.
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O fecho da fronteira entre a Venezuela e o Brasil causou esta sexta-feira distúrbios que fizeram pelo menos dois mortos.
As vítimas terão sido baleadas por militares venezuelanos quando tentavam travar o encerramento da fronteira, ordenado no dia anterior pelo presidente Nicolás Maduro, que quer impedir a oposição de fazer entrar ajuda humanitária no país.
As vítimas foram dois indígenas, um casal da comunidade de Kamaracupay que se opõe ao bloqueio da fronteira e mantém um posto de controlo na estrada de acesso ao Brasil, junto a Santa Elena del Uairén. Houve pelo menos 15 feridos, três deles graves.
Ante a falta de estruturas médicas do lado venezuelano, foram levados para a Boa Vista, no Brasil.
"Os militares não lançaram gases lacrimogéneos, começaram logo a disparar", denunciou o deputado opositor venezuelano Américo de Grazia. "Dispararam sobre pessoas inocentes que estavam em casa a trabalhar", acusou Richard Fernandez, líder comunitário em Kamaracupay.
O líder opositor Juan Guaidó, que se proclamou presidente interino e é já reconhecido pelos EUA e mais de 50 outros países como líder legítimo, exigiu às chefias militares da região que apurem responsabilidades.
Guaidó, recorde-se, viajou para a fronteira com a Colômbia, de onde pretende fazer entrar ajuda humanitária.
"A situação na fronteira é impressionante"
"É uma situação humanitária impressionante." As palavras são do eurodeputado português Paulo Rangel que viajou com uma delegação do Partido Popular Europeu (PPE) para fronteira entre Colômbia e Venezuela.
"Está aberta, mas só para peões", explicou, sobre a ponte Simão Bolívar, onde num só dia "o tráfego de pessoas chegou aos 50 mil."
Petroleiros sem destino em Portugal
A tripulação do ‘Rio Arauca’, petroleiro parado no Tejo há quase dois anos, vai ser dispensada.
Os tripulantes do ‘Parnaso’, outro petroleiro venezuelano parado em Setúbal, terá destino idêntico por falta de pagamento da PDV Marina, subsidiária da petrolífera estatal venezuelana PDVSA.
‘Venezuela Aid Live’ de Branson quer angariar milhões
O festival solidário ‘Venezuela Aid Live’, organizado pelo magnata britânico Richard Branson, teve ontem início em Cúcuta, junto da ponte Tienditas, que liga a Colômbia à Venezuela.
Com a iniciativa Branson espera angariar cerca de 100 milhões de euros para comprar comida e medicamentos para os venezuelanos. Em resposta a esta iniciativa, o regime de Maduro vai também realizar concertos sob o lema ‘Não Toquem na Venezuela’.
PORMENORES
EUA condenam violência
"Estamos com as famílias na exigência de que se faça justiça", afirmou o Departamento de Estado dos EUA, condenando os homicídios de ontem.
Camiões tentam passar
Um vídeo divulgado ontem em redes sociais mostra camiões a tentarem forçar a passagem em postos de controlo militares. Sriam parte da caravana do opositor Juan Guaidó, que quer fazer entrar ajuda humanitária dos EUA a partir da Colômbia.
Deserções nos EUA
Onze diplomatas venezuelanos nos EUA abandonaram o governo de Maduro desde que, no final de janeiro, Juan Guaidó se proclamou presidente interino da Venezuela. Maduro encerrou as representações diplomáticas nos EUA, levando ao regresso de dezenas de funcionários.
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