Carlos Rodrigues
DiretorNuma altura em que as emoções do futebol regressam com o campeonato, o CM tem divulgado, creio que em exclusivo, um documento fundamental para o futuro da indústria. Trata-se da proposta para a centralização dos direitos televisivos que a Liga de Clubes entregou à Autoridade da Concorrência. O primeiro facto digno de elogio é que a proposta foi entregue 11 meses antes do prazo. Fazer, em vez de falar, e cumprir prazos são coisas tão raras em Portugal que merecem nota positiva. Mas há mais pontos fortes no documento da Liga de Clubes: desde logo, acaba com a ficção de que os direitos televisivos vão valer uma fortuna para cima de 300 milhões de euros, uma narrativa totalmente vazia e irresponsável para quem conhece o mercado, sobretudo quando os atuais 190 milhões que valem os jogos portugueses são ruinosos para os operadores. Além disso, como hoje revelamos, o documento não exclui a Sport TV de eventuais concursos, o que faz todo o sentido, porque afastar o principal operador nacional seria reduzir ainda mais o valor do futebol. Enquanto aguardamos pela avaliação da eventual inconstitucionalidade da centralização de direitos, nas páginas do CM aventada em artigo de opinião assinado por Octávio Ribeiro, elogiemos um trabalho sério, que deve ter sido muito difícil de executar pela nova liderança da Liga, mas que prova que há por ali boas ideias para o futuro do futebol português.
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Por Carlos Rodrigues
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