A corrupção em Portugal está em roda livre. O Presidente do Mecanismo Nacional Anticorrupção (agência pública para coordenar a prevenção e combate ao fenómeno) diz que não tem meios, nem sequer para constituir o seu gabinete, ao fim de mais de dois anos de mandato. Patético! A actual Ministra da Justiça, por sua vez, ao fim de oito meses no governo, anuncia agora que vai criar um grupo de trabalho para estudar o assunto. Parece que não conhece bem a matéria, o que é estranho, uma vez que fez a sua carreira na Sociedade de Advogados do seu pai (Júdice), especializada em defender corruptos como João Rendeiro ou Pereira Cristóvão. Entretanto, o Presidente Marcelo, amigo da vida de um dos maiores corruptos do país, Salgado, vem pedir um “sobressalto de cidadania” contra a corrupção, quando ele próprio está chamuscado com o caso da “cunha das gémeas”, envolvendo a sua própria família. Neste contexto absurdo, anúncios de combate à corrupção são colossal hipocrisia.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Queda do elevador da Glória é o corolário dum desleixo geral.
Porque os profissionais de polícia ganham mal, o governo compensa salários baixos.
Mais gente, mais serviços (públicos e privados), certo? Mas a realidade é bem diferente.
Ano após ano, temos assistido a medidas tardias e reativas por parte dos governantes, face a desastres naturais.
Porquê privatizar uma companhia que dá lucros?
O fenómeno da corrupção atingiu níveis intoleráveis em Portugal.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos