Alexis de Tocqueville (1805-1859) nasceu há 220 anos. A sua vida foi relativamente breve, para os padrões de hoje, mas devemos-lhe dois livros decisivos. Nascido já nas ruínas da Revolução Francesa (de 1789 e toda a década seguinte), Tocqueville estuda em ‘Da Democracia na América’ (Relógio d’Água, trad. Miguel Serras Pereira) o papel liberdade e da igualdade, do costume ou da religião no funcionamento de um estado moderno, alertando para as fragilidades do sistema democrático em função de uma espécie de tirania das maiorias e do igualitarismo. O livro, publicado aos 30 anos, foi escrito na sequência de uma longa viagem pela América recém-independente, enquanto a França se encaminhava para novas formas de despotismo, sob os Bonaparte. Tocqueville foi deputado, entre o centro-esquerda e o centro-direita. O segundo livro, publicado três anos antes da sua morte, é ‘O Antigo Regime e a Revolução’ (Univ. Lisboa, trad. Luís Lima), um estudo que nós poderíamos ler para compreender melhor a nossa própria história recente.
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