Já pouca gente se lembra de Jostein Gaarder e do romance ‘O Mundo de Sofia’ (1991), onde seguimos as aventuras e episódios mais ou menos fiáveis da “descoberta da filosofia” por uma adolescente norueguesa, Sofia Amundsen. É bom relembrá-lo, apesar de a filosofia ser cada vez mais desvalorizada e esquecida nas nossas escolas. Talvez para lutar contra o vazio, o francês Roger-Pol Droit escreveu agora um ‘Alice no País das Ideias’ (Objectiva) que torna mais atual a necessidade de uma “introdução à filosofia”. Pol Droit é um homem inteligente que leva a sua protagonista, Alice, a interrogar-se sobre “problemas de hoje”, não para os resolver, mas para se questionar a si mesma sem se perder, para perceber que não são bem de hoje e sim de todo o tempo em que há história humana, que a ideia de “felicidade” é um logro para tolinhos – e que precisamos de encontrar respostas em circunstâncias muito diferentes de dia para dia. É isso a filosofia, não a treta da auto-ajuda e do ‘coaching’. A aventura de Alice ajuda-nos a todos.
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A aventura de Alice ajuda-nos a todos.
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