Carlos Anjos
Presidente da Comissão de Proteção de Vítimas de CrimesAs imagens do indivíduo detido pela PSP, a perseguir a abalroar uma viatura, pondo em risco a vida dos ocupantes, no caso a ex-mulher e duas crianças, de 9 e 14 anos, mostra-nos até onde pode ir a irracionalidade e a maldade humana. A vítima regressava a casa ao final da tarde quando se apercebeu que o suspeito estava junto à entrada da sua casa. O homem que tinha ordem judicial de afastamento, tê-la-á ignorado completamente. Ao vê-lo, a mulher acionou no botão de pânico e arrancou de imediato dali para fora, levando as crianças no banco de trás. O suspeito entrou numa outra viatura e perseguiu a da mulher, embatendo repetidamente à traseira, arrancando-lhe o para-choques, tentando atirá-la para fora da estrada, de forma a imobilizar a viatura dela. Felizmente não o conseguiu. Se o conseguisse a tragédia seria grande. Este caso, mostra-nos a estupidez no seu grau mais elevado. Se existiam problemas com a guarda dos filhos, o local próprio para tratar desse assunto é o Tribunal, e não fazer justiça privada, pondo em risco a vida daquela mulher, dos filhos, e de terceiros que passassem naquele local à hora errada. Para este indivíduo, apenas resta uma medida de coação; a prisão preventiva, a única que protege a sociedade das suas ações.
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Prisão preventiva é a única medida de coação que protege a sociedade.
Provados os crimes, devem ser exemplarmente punidos.
Este é o crime do homem comum, crime que infelizmente, pode ser cometido pelo nosso melhor amigo.
Não pode haver contemplações e muito menos desculpas para este tipo de comportamentos.
Tudo isto cheira a mais uma tentativa para bloquear o julgamento.
Uma abordagem no mar ou no rio, é muito mais difícil que uma abordagem em terra.
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