A suspeita de que o Governo, mesmo na pessoa de Galamba, utiliza os serviços secretos em defesa das suas próprias mentiras ou para apagar os efeitos das suas próprias barafundas é insuportável para a nossa vida coletiva democrática.
É imperativo o esclarecimento cabal e completo do que verdadeiramente se passou. Quem chamou o SIS? Por que razão? Sob que enquadramento legal? Por outro lado, o que fez o SIS? Por ordem de quem? E sob que enquadramento legal?
Trata-se de um esclarecimento que não pode ser unicamente discreto, como defendeu ontem o Presidente da República. O que está em causa é o restabelecimento da confiança das instituições democráticas, e, já agora, do prestígio dos serviços de informações, que não devem admitir ser confundidos com uma qualquer guarda pretoriana de políticos impreparados e sem cultura cívica.
Cabe ao primeiro-ministro esclarecer tudo. Até porque nos pode estar a escapar algo de relevante para descodificar este imbróglio. A ser assim, precisamos de saber todos os detalhes do problema.
O primeiro-ministro é hoje o responsável direto por todas as informações da República. Tem um poder único em comparação com a generalidade dos seus antecessores em democracia. O contrapeso de qualquer poder é o escrutínio e a transparência. Esta é a hora de António Costa, um democrata, explicar o que se passou.
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