Esta semana Israel deu início à fase II da operação militar na Faixa de Gaza. O objetivo é conquistar e ocupar a cidade de Gaza, através das suas principais forças terrestres, derrotar o Hamas e libertar os reféns (os vivos e os mortos). Uma operação militar de elevado risco. Na cidade de Gaza estarão ainda cerca de 2500 combatentes do Hamas, ancorados numa zona de alta densidade populacional, utilizando os reféns como escudos humanos. Se a vida dos reféns vivos for posta em causa, se o Hamas não ceder, o risco político de Benjamin Netanyahu em Israel será muito elevado. Mas o risco é ainda mais problemático para o Hamas, que vê a principal cidade de Gaza ser ocupada pelo seu inimigo, e em simultâneo assiste ao êxodo de uma parte significativa da população para sul, perdendo assim o controlo político e militar que detinha na área. Entretanto o Plano de Tony Blair conhecido por estes dias (Autoridade Transitória Internacional para Gaza), procura apresentar soluções políticas para o pós-guerra. Pode ser apenas mais um plano sem futuro. Pode! O Médio Oriente já nos habituou. Mais que agitar bandeiras é urgente encontrar soluções reais para a paz e segurança em Gaza.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
O reatar dos testes nucleares americanos foi a "pedrada no charco"!
O desfecho da guerra na Ucrânia vai definir o futuro da UE e da NATO.
O plano de Paz para Gaza ) tem 20 pontos e centenas de interrogações. Com dúvidas e receios sem fim.
Espaço mediático é hoje o palco privilegiado das estratégias políticas e geopolíticas.
A ONU serve e não serve. Mas não há alternativas, só dilemas.
Ocupar a cidade de Gaza é uma operação militar de elevado risco.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos