No primeiro trimestre do ano, o preço das casas em Portugal subiu 16,1%, o que significa um rimo sete vezes superior à inflação. E nos últimos anos os valores pedidos já eram estratosféricos. Com esta valorização é cada vez mais difícil comprar habitação digna, apesar da descida dos juros dar alguma folga no crédito. No arrendamento, os preços também já têm um cariz pornográfico com um forte ritmo de agravamento. Há muitas razões para estas subidas , mas a principal é a escassez da oferta, para o qual a inação política, do Estado e das autarquias, é responsável. E o pior é que as mexidas políticas têm agravado o problema dos preços. Com boa intenção, o governo aprovou isenção do IMT para jovens e facilita com garantias públicas. Mas estes incentivos públicos, que custam muito dinheiro, além de só favorecerem uma pequena minoria, particularmente os jovens mais privilegiados, contribuem para acelerar o ritmo dos preços. Em termos económicos o dinheiro gasto nas isenções e nas garantias teria melhor uso se servisse para incentivar a construção de mais casas.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
É dever do ministro das Finanças ter alguma avareza no orçamento
Os banqueiros são contra a taxa, mas há razões que a justificam.
Quem tiver aumentos superiores a 3,5% terá mais carga fiscal.
Vale a pena renegociar com os bancos se paga mais de 3%.
As prestações indexadas à euribor a 6 meses subiram.
Com a despesa a crescer, margem para reduzir impostos é quase nula.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos