Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoÀ primeira vista, esta guerra da ministra do Trabalho com as mães trabalhadoras que amamentam parece um tiro no pé. Amamentar nos primeiros dois anos de vida é um direito básico que deveria dispensar qualquer burocracia. Mas pode também ser uma cortina de fumo para se discutir um assunto que acabará por cair na negociação política, enquanto não se debatem outras matérias muito importantes que prejudicam os trabalhadores, como o corte na remuneração das horas extraordinárias, as mudanças no trabalho por turnos, as férias voluntárias que podem servir no futuro para o 'layoff' encapotado. A história das mães que amamentam os filhos até à escola primária não passa de um mito urbano, uma estratégia à moda de Trump. O que está em curso é uma revolução nas leis do trabalho e a polémica da amamentação serve para esconder esse facto.
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