O resultado do PS é mais próximo dos 35% das autárquicas de há quatro anos do que dos 23% das últimas legislativas. José Luís Carneiro fica autorizado a inferir que as notícias sobre a morte do partido foram exageradas e pode considerar legitimada a sua tática tranquila, sem fazer ondas, embora não saiba se bastará para reconduzir o partido ao poder. A extrapolação nacional dos resultados é problemática por não ser fácil definir o que é vencer. Conquistar o maior número de municípios ou os mais importantes? Obter o maior número de votos ou de mandatos? A comparação com o passado faz-se com as autárquicas ou as legislativas? Até a contagem de votos é problemática devido ao emaranhado de coligações locais. De todo o modo, feitas as contas, PSD e PS podem dar-se por satisfeitos com os resultados, que ressuscitaram, por agora, o sistema político bipartidário. Longe do que ambicionava ficou o Chega, remetido a um distante terceiro lugar em número de votos, sem ter conseguido demonstrar que já não é um partido unipessoal. O próximo desafio interlocutório é a eleição presidencial. Entre Seguro, Mendes e Ventura, o eleitorado deverá escolher o opositor de Gouveia e Melo na mais do que provável segunda volta. Mesmo que seja para perder, a escolha terá um profundo significado político.
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