Pode não faltar dinheiro para comprar casas a preços estratosféricos, mas paradoxalmente a realidade geral do País é a de salários baixos. A contração ou estagnação do salário - a maior fonte de rendimento dos portugueses - gera problemas socioeconómicos e cisões sociais. Também os recursos do Estado são afetados, nomeadamente as políticas públicas. Não venham falar de produtividade, quando o tecido laboral português é esmagadoramente composto por PME, sem préstimo internacional, pelo menos relevante, e serviços. O País não tem capacidade de atratividade, não consegue competir internacionalmente e tem a economia assente no turismo, que vive de precariedade e da pouca qualificação. Hoje em dia temos ainda uma situação particular - que é a dos trabalhadores com um rendimento que não lhes permite viver acima do limiar de pobreza. É por isso que a reforma de Montenegro parece ter sido feita a pensar noutro país. Promove a precariedade e, pela porta do cavalo, o despedimento. Os inputs da inteligência artificial, que baralham as relações de trabalho e as necessidades da economia global, a par deste novo código laboral vão criar num futuro próximo portugueses zangados. Nunca é coisa boa.
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