Saí de Lisboa quase ao fim da tarde porque a viagem era longa e devia fazer-se pela fresquinha da tarde. Há sempre a tentação de parar daí a duas horas, quando o campo já parece campo, as hortas estão luminosas e há sempre um restaurante que se vê da estrada principal. Neste mesmo sítio (estava já perto de Viseu), há uns anos, vi um desses sítios e, depois de esclarecer que não era funcionário da ASAE, perguntei se a salada era feita com a alface que estava na horta mesmo ao lado. Que era. Pois venha a salada, com cebola fresca – quase apetecia espremê-la –, o azeite batido com limão (a pedido, em vez de vinagre) e umas lâminas de alho e um pão que não precisava de ser estaladiço para se perceber que era bom. Era na altura em que nenhum palonço sabia o que era “massa mãe” e em que nenhuma estrela da gastronomia televisiva falava de “crocância”. Há critérios: quando vejo alguém ter uma síncope ao pronunciar certas palavras da novilíngua, fica logo definido – é asneira.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
As fragatas e corvetas porão termo ao cruzeiro que navega pelo Mediterrâneo.
André Ventura tem sempre um esconderijo em que se acoita.
São dramáticas estas ausências tão definitivas. Viver com elas, é um pesadelo.
Faltam políticas de prevenção. Não bastam apreensões.
É tempo de dominar este cancro que varre o país.
Os juízes já não são seduzidos pelas habilidades destes artistas.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos