Aviso logo de entrada que este texto fará o que muitos comentadores classificam como um sacrilégio: questionar a contratação de José Mourinho pelo Benfica. Já muito se disse sobre o momento da carreira do mais bem sucedido treinador português. Não vou por aí. O que não percebo é como um clube português se prontifica a pagar por um treinador aquilo que a capa do Mais Sport de hoje anuncia como o vencimento de Mourinho. É um investimento completamente desproporcional, quando o próprio técnico admite - e bem, diga-se - que não pode garantir a conquista de títulos, nomeadamente o campeonato. Vamos ser claros. Segundo o último relatório e contas, a 30 de junho o Benfica tinha 6,4 milhões em caixa (um ano antes eram 20,4 milhões) e uma dívida líquida de 196,9 milhões. O buraco no balanço com transação de jogadores era de 20 milhões e em janeiro só deverá aumentar. Ou alguém acredita que Mourinho vai agora apostar na formação em vez de exigir mais três ou quatro reforços no mercado de inverno? Aposta essa na formação que tem sido uma bandeira agitada pelos concorrentes de Rui Costa. Mas quanto ao impacto nas eleições não vou fazer o trabalho de candidatos como Noronha, Manteigas ou Vieira. Quem quiser que se assuma...
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O investimento feito pelo Benfica no técnico é desproporcional.
É um risco excessivo para os grandes ter saldos deficitários nos pagamentos de jogadores.
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Além de impor aos clubes as mudanças necessárias, Liga tem de ultrapassar resistências do regulador.
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