"Agora vamos falar da arte/ Da arte de sobreviver/ Daquela que se descobre/ Quando não há que comer." São estes os primeiros versos de 'Dia de S. Receber', canção dos Xutos&Pontapés que poderia ter sido utilizada como música ambiente na reunião entre os presidentes de Sporting, Benfica, FC Porto, Sp. Braga e FPF. Os crónicos candidatos ao título, com os bracarenses mais como espectadores passivos face a um arranque de época na Liga aquém do que pretenderiam, passaram os últimos meses a trocar galhardetes. Não só apontaram o dedo uns aos outros, como também visaram os organismos tutelares do futebol. A guerra à volta da arbitragem, com a disputa do título de mais lesado como pano de fundo, terá destruído o sonho daqueles que acalentavam a esperança de uma renovação e melhoria do futebol português. Provavelmente, isso nunca foi uma real hipótese. Escaramuças à parte, a música é bem diferente quando a união dos aflitos se torna inevitável. Com despesas galopantes e dificuldade crescente em conseguir receitas que as acompanhem, os três grandes foram cobrar a Proença o dinheiro que este prometeu. Nisso afinam todos pelo mesmo diapasão e cantam em coro.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Na hora de reivindicarem dinheiro, afinam todos pelo mesmo tom.
Que força de protesto serão os benfiquistas que votaram branco ou nulo?
É ingénuo achar que o atual clima no futebol português acalma com o futuro presidencial do Benfica resolvido.
Sócios do Benfica preferiram agarrar-se ao presente, com Rui Costa.
Vieira é regresso ao passado, Rui Costa a manutenção do presente e Noronha o futuro desconhecido.
Chamar campanha suja ao escrutínio jornalístico não leva a lado nenhum
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos