Não vale a pena o caro leitor puxar pela memória. Esclareço já que o inusitado título desta crónica não remete para qualquer data importante da História de Portugal. É, sim, um número retirado das eleições do Benfica. Rui Costa foi reeleito com o voto de quase 59 mil sócios e praticamente dois terços da votação expressa. Ainda assim, considero relevante que mais de 33 mil associados tenham optado por Noronha Lopes, número que só perde peso relativo face à votação recorde na 2.ª volta (quase 94 mil votantes). Perante a resignação de Noronha na derrota, é plausível que muitas dessas dezenas de milhares de sócios voltem à condição de oposição silenciosa. Mas o que farão as 1555 pessoas que no passado sábado foram às urnas colocar o seu boletim em branco ou nulo? Qual será a postura de alguém que se dá ao trabalho de ir votar mesmo sem se rever em nenhuma das duas alternativas disponíveis? Que insatisfação - no limite até algum ressentimento - poderá estar na génese do que pode ser lido como o voto dos desalinhados? E, mais importante para o futuro, que força de protesto ou bloqueio serão esses benfiquistas, nos estádios por esse país fora mas também nas assembleias gerais que podem destituir a direção de Rui Costa?
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Que força de protesto serão os benfiquistas que votaram branco ou nulo?
É ingénuo achar que o atual clima no futebol português acalma com o futuro presidencial do Benfica resolvido.
Sócios do Benfica preferiram agarrar-se ao presente, com Rui Costa.
Vieira é regresso ao passado, Rui Costa a manutenção do presente e Noronha o futuro desconhecido.
Chamar campanha suja ao escrutínio jornalístico não leva a lado nenhum
Técnico cumpriu os mínimos desde que chegou à Luz. Espera-se mais do que isso...
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