Sempre gostei muito de 'E Tudo o Vento Levou'. As quase quatro horas de filme permitem explorar de forma sublime como um conflito (no caso a Guerra Civil norte-americana) tende a fermentar as piores características de um ser humano. Recordo esta mítica película para fazer um paralelismo com o que se passa no futebol português. Normalizou-se a ideia de que as eleições do Benfica justificam os abusos que os três grandes vêm cometendo nos últimos meses. Os dirigentes do setor, nomeadamente os presidentes da FPF e da Liga, limitam-se a palavras de circunstância, na esperança de que a contestação iniciada pelo Benfica, mas logo abraçada por Sporting e FC Porto, se desvaneça já no próprio sábado, por obra e graça do voto dos sócios benfiquistas. Sinceramente, parece-me ingénuo acreditar nisso, sobretudo quando os clubes já não se ficam pelas queixas depois dos jogos ou dos alertas feitos antes dos mesmos, achando-se no legítimo direito de procurarem condicionar os árbitros nos intervalos de jogos, como o CM noticiou em primeira mão esta segunda-feira no seu site. Será que as eleições levaram toda a ética? Ou ela já andava em paradeiro desconhecido antes disso?
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