No confronto político entre pragmáticos e sonhadores é evidente que os segundos têm a máquina avariada. O aparente equilíbrio ao centro lido nos resultados das eleições autárquicas não passa de uma ilusão. Por detrás dos números próximos de vitórias em concelhos e freguesias cresce uma onda conservadora visível em todo o mundo. Com a mesma surpresa que o truculento Donald Trump se transformou em pai da paz , o primeiro-ministro e líder do PSD, Luís Montenegro, passou de 'rural' e 'político à moda antiga', no exame do professor-presidente Marcelo Rebelo de Sousa, a campeão do voto nos círculos urbanos mais populosos. E isto com o sublinhado de Lisboa, Porto, Braga, Sintra e Gaia, onde se registaram vitórias do PSD e coligados, terem também a maior participação eleitoral. O PS contentou-se com os menos entusiastas a votar. Pior ainda, os socialistas perderam várias câmaras nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto e não conquistaram nenhuma. Dizer que o PS 'voltou' é uma leitura precipitada que disfarça a insipiência do programa e da estratégia. Aos partidos de esquerda faltam sonhos de vida melhor, justiça e paz, e sobejam histórias da carochinha. Os pragmáticos da direita são mais convincentes.
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