Um recente internamento de 36 horas na Urgência do Hospital de São José, em Lisboa, deu-me experiência para contar o que vivi: Cinco dias após ser submetido a uma ablação cardíaca no Hospital de Santa Marta, tive em casa um alerta de descida perigosa da pulsação. Contactei o SNS 24 que me passou ao INEM e minutos depois uma ambulância apitava diante do prédio onde moro, em Lisboa. Após consulta rápida, a médica fez o diagnóstico correto, apontando o efeito nefasto de um medicamento que devia ter suspendido após a ablação. De qualquer modo fui levado à urgência para observação. Tudo decorreu depressa até ficar numa maca enredado em tubinhos e com dificuldade em usar o urinol por falta de suportes. Na manhã seguinte dispararam os problemas. Meteram-me numa cama, num arremedo de enfermaria, com mais dois homens e quatro mulheres sob os cuidados de uma enfermeira que ainda acudia a outras tarefas. Demorei horas a tentar convencer funcionários de que podia ir ao WC. Consegui a proeza duas vezes, mas acabei derrotado. Após uma injeção com efeitos sedativos mergulhei num pesadelo sem fim nas mãos de algozes encapuzados. Acordei desesperado na manhã seguinte. Quatro horas depois uma médica deu-me alta e saí livre.
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