O 0,1 % do PIB em que o Governo de Montenegro sustenta o equilíbrio das contas do Orçamento 2026, faz lembrar um jogo da ‘Cabra-cega’ à beira de um charco: desconhecedor das circunstâncias quem procura, de olhos vendados, agarrar os outros jogadores acaba por ser o primeiro a cair na água. O executivo imagina-se capaz de levar o País ao porto desejado, mas incapacidades e dificuldades deixam-nos à deriva. Vê-se isto no modo como o timoneiro se enreda em casos e casinhas e os principais colaboradores falham objetivos. E como todos se esquecem do “pão, habitação, saúde, educação” que alicerça o progresso social. Na próxima quinzena e até à votação final do Orçamento no dia 27, o saldo contabilista de 0,1% está sob o intenso ataque de mais de duas mil propostas de alteração apresentadas na Assembleia da República. O confronto continuará também noutros terrenos, nomeadamente no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) agitado pela compra polémica de helicópteros para a Força Aérea e o retirar dos encargos da construção do futuro Hospital de Lisboa Oriental. Após décadas a planear faltou tempo para o edificar no prazo de vigência daqueles fundos europeus. Temos acasos a mais por mil habitantes.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt
Timoneiro enreda-se em casos e casinhas e principais colaboradores falham objetivos.
Internamento de 36 horas deu-me experiência para contar o que vivi.
Milhões da Europa ainda não chegaram para pôr Portugal a voar.
A acompanhar a tristeza surge uma confissão de impotência.
Dizer que o PS 'voltou' é uma leitura precipitada que disfarça a insipiência do programa e da estratégia.
Interesses pessoais e partidários passam à frente das preocupações dos cidadãos.
O Correio da Manhã para quem quer MAIS
Sem
Limites
Sem
POP-UPS
Ofertas e
Descontos