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João Vaz

João Vaz

Redator principal

Difícil acabar guerras

27 de novembro de 2025 às 00:30

A morte e a destruição que afligem e devastam a Ucrânia, reclamam a paz com urgência. Acabar a guerra será travar a invasão russa, parar as tempestades de mísseis e drones, silenciar os canhões e poder pensar o que é necessário para reconstruir o país. Trocar a guerra pela paz constitui, porém, tarefa difícil. A discórdia pode nascer do nada, chegar a acordo é caminho de suspeições e interesses ínvios. A ideia aplica-se à Ucrânia, como em Gaza, no Sudão ou noutra região do planeta, onde a guerra martirize populações. Esta realidade torna pesadelo recordar que, entre 1337 e 1453, França e Inglaterra se confrontaram na Guerra dos Cem Anos que de facto durou 116, com dois interregnos de tréguas e pelo meio a Peste Negra que matou metade da população francesa e um terço da inglesa. E que pensar das mortandades que se sucedem uma a outra, como as duas guerras mundiais do século passado, em que a mesma carruagem de comboio serviu, em 1918, para a Alemanha assinar o Armistício e, em 1940, o Terceiro Reich de Hitler receber a rendição da França. Até já houve paz imposta ao Japão pelos EUA com duas bombas atómicas, em agosto de 1945. Apesar de tudo, a paz vale sempre pelo que traz de liberdade e esperança. 

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