Pensa-se que o confronto televisivo entre Kamala Harris e Donald Trump se decidiu antes da primeira troca de palavras. Nos preliminares, a candidata jovial e feminina dirigiu-se ao rival septuagenário e truculento e estendeu-lhe a mão. Não houve como negar o cumprimento. E diz-se que, a partir desse contacto, ela inexperiente e vulnerável teve o adversário sempre debaixo da máxima atenção. Foi considerada vencedora do debate e registou subidas nos eleitores que vão de certeza ou muito provavelmente votar nela. Pelo contrário, as hostes de Trump perderam convicção. As sondagens, porém, nada garantem. Há oito anos, Hillary Clinton venceu Trump em todos os confrontos televisivos, mas acabou derrotada na decisão dos grandes eleitores, apesar de ter somado mais votos no sufrágio direto. Em Portugal, também já se elucubrou sobre o aperto de mão. Nas autárquicas de 2005, poucos meses após a maioria absoluta do PS de José Sócrates, os socialistas sofreram uma pesada derrota em Lisboa e no País depois do candidato Manuel Maria Carrilho ter driblado o cumprimento de Carmona Rodrigues, do PSD, no final de um debate agressivo. Apetece perguntar se as eleições se decidem com apertos de mão. Vamos ver.
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