Estes sete-oito anos de Governo do PS ficarão como o nível mais baixo de niilismo na história da democracia portuguesa até agora. Ao longo deste tempo, o PS já foi tudo e o oposto: em 2015, foi o demolidor dos restos do muro de Berlim, para unir toda a esquerda; em 2020, foi o partido da união sagrada contra a ameaça da pandemia; em 2022, à sombra da maioria absoluta e da inflação, esqueceu a esquerda para passar a ser o partido das ‘contas certas’, uma espécie Passos reencarnado; em 2023, após uma inenarrável sucessão de ‘trapalhadas’, a queda nas sondagens e os rumores de dissolução, esqueceu as contas certas e surgiu como o partido da tripa-forra, atirando dinheiro à fartazana sobre os pensionistas. O que une todos estes momentos é um oportunismo descarado. É verdade que a política exige instinto de sobrevivência, o que requer flexibilidade táctica. Mas há limites, e estamos aqui a falar da táctica elevada à condição de estratégia: com tanta reviravolta, o que é o PS? Tanto quanto se vê, uma mera maquineta de gestão da sobrevivência política do seu líder e acólitos. Veremos se os eleitores compram mais esta pirueta, a única coisa que interessa ao PS.
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