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Luciano Amaral

Luciano Amaral

Professor universitário

Abril em Portugal

22 de abril de 2024 às 00:30

Passam daqui a três dias 50 anos sobre o golpe militar de 25 de Abril de 1974 e, como era de prever, sucedem-se as expressões delicodoces sobre o ‘dia inicial inteiro e limpo’, a ‘luz ao fim da longa noite’ ou a necessidade de ‘cumprir Abril’. Isto é esquecer que o 25 de Abril foi um evento algo estranho. Samuel Huntington disse em 1991 que “a terceira vaga de democratização começou, de forma implausível e involuntária, vinte e cinco minutos depois da meia-noite, na quinta-feira, 25 de Abril de 1974, em Lisboa, quando uma estação de rádio tocou a canção ‘Grândola, Vila Morena’”. Note-se as qualificações ‘implausível e involuntária’. De facto, ninguém tinha imaginado as coisas assim. Imaginava-se uma evolução interna do regime autoritário em direcção à liberalização e, depois, à democracia, já que a oposição era completamente inoperante para tomar o poder. No fundo, foi o que aconteceu em Espanha.

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