Luciano Amaral
Professor universitárioNa prática, a greve geral de dia 11 foi uma greve para impressionar o Chega. Pelo que se vê, funcionou. Apoiadas por jornalistas que não fizeram greve (certamente em solidariedade com os grevistas) e passaram o dia 11 a reportar os seus efeitos, a CGTP e a UGT conseguiram construir a “narrativa” de um grande evento. Isto apesar da sensação generalizada de que foram sobretudo os serviços públicos e os transportes a parar, sem que o resto da economia fosse muito afectado. O Governo tentou cavalgar esta sensação, também para impressionar o Chega, mas sem êxito. A adesão foi de 10%, como disse o Governo, ou de 80%, como disseram os sindicatos? A discrepância é demasiado ridícula para merecer comentário. Do dia sobrou o sentimento mediático de simpatia com os grevistas, o suficiente para o Chega passar da promessa de que votaria favoravelmente o “pacote laboral” no parlamento, alterando uma ou outra coisa, para recusar fazê-lo.
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A discrepância dos resultados sobre a adesão à greve é demasiado ridícula para merecer comentário.
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