Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisO Conclave é um fórum diplomático mundial, com 133 eleitores do sucessor do Papa Francisco originários de 70 países, incluindo 12 representados pela primeira vez. Dois dos 'papáveis' exemplificam a 'diplomacia paralela' da Santa Sé desde o pontificado de João Paulo II: Pietro Parolin, atual Secretário de Estado, arquitetou os primeiros contactos do Vaticano com os países comunistas da Ásia, esteve envolvido nas discussões com o Irão 'não-nuclear', contribuiu para o restaurar das relações entre EUA e Cuba e participou no processo de paz da Colômbia; Matteo Zuppi, Presidente da Conferência Episcopal Italiana, fez grande parte da carreira na Comunidade de Santo Egídio que medeia conflitos por todo o mundo, e esteve pessoalmente envolvido em processos de paz em África, Médio Oriente e Ásia; e ambos estiveram diretamente ligados à aproximação do Vaticano à RPChina, à tentativa de mediação entre Rússia e Ucrânia ou ao recente encontro entre os Presidentes Trump e Zelensky no Vaticano. O Papa que sair do próximo Conclave liderará a mais antiga rede diplomática do mundo que faz muito mais do que pregar o Catolicismo e proteger os Católicos.
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