Luís Tomé
Professor Catedrático de Relações InternacionaisA 25ª cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (OCX) que se realizará em Tianjin, China, dias 31 de agosto e 1 de setembro, será a maior e mais desafiante de sempre, reunindo os líderes dos atuais 10 Estados-membros (incluindo os Presidentes Xi da China e Putin da Rússia e o Primeiro-Ministro da Índia, N. Modi que, significativamente, vai à China pela primeira vez em sete anos) e também, no formato 'OCX Mais', dos dois países observadores e 14 parceiros de diálogo e ainda de 10 organizações internacionais. Quatro dos 10 membros estão ou estiveram recentemente envolvidos em conflitos - Rússia, Irão, Índia e Paquistão (estes dois entre si) – e a Presidência rotativa chinesa pretende que a Cimeira alcance consenso para aprovar uma estratégia para a próxima década (reforçando a estrutura institucional e a cooperação em segurança, economia, ciência e ambiente) e declarações sobre paz e desenvolvimento sustentável e sobre os 80 anos da vitória na Segunda Guerra Mundial e da fundação da ONU, exibindo a centralidade da China de Xi na ordem mundial. Esta Cimeira da OCX deverá ser tão desafiante para os seus membros como para o 'Ocidente'.
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