Gosto de passar nas alas da floresta com árvores altas dum lado e doutro. Não falam, não riem. Por vezes choram. Quando o vento lhes ordena que se dobrem, um gemido se solta do corpo hasteado bem preso à raiz. Gosto também de olhar calmamente a raiz. Nervos de aço que resistem aos caprichos do vento, suportam muitas investidas e nunca confessam a sua idade. Sabem que os anos lhes reforçam o estatuto, aperfeiçoam o perfume, alargam a generosidade da sombra e fazem resistir heroicamente às investidas imprevisíveis dos ventos.
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Ninguém se glorie de este vírus lhe não passar pela porta.
A nossa vida anda repleta de perguntas a que às vezes chamamos mistério.
Por muito bons que sejam os nossos horóscopos, do futuro só sabemos que virá.
A natureza sabe o que quer e aceita agora o frio, a chuva e o vento.
Quando parte, o peregrino nunca sabe se volta, mesmo que tenha o regresso marcado.
Sabemos que a comunicação, também a social, nasceu mais para o abraço do que para a agressão.
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