A operação da PJ do Porto sobre os suspeitos do assassinato de um adepto portista e membro da claque dos Super Dragões é um importante sinal de afirmação da Justiça. A PJ e o Ministério Público estão a afirmar a soberania da lei e do Estado de Direito Democrático sobre grupos e territórios onde alguns têm a veleidade de criar as suas próprias regras, assentes no poder da força e na vingança. Onde criaram uma guarda pretoriana que tem funcionado como tropa de choque contra adversários, árbitros, pessoas comuns.
O que começou no futebol e numa claque acabou como um instrumento de poder exclusivo de meia dúzia de pessoas. Um poder usado contra jogadores, treinadores ou candidatos a dirigentes do próprio clube, que tiveram a veleidade de agir de acordo com o que consideravam ser o seu interesse, mas também para controlar os negócios da noite, da segurança privada, do tráfico de droga e de branqueamento de dinheiro sujo.
Este episódio da morte de Igor Silva mostra uma cultura de violência inaceitável em qualquer democracia. E tentou mostrar uma cultura mafiosa de silêncio, a omertà siciliana, que a PJ e o MP muito bem contrariaram com a ação policial de ontem.
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