O retrato traçado pela Deco é alarmante. Os custos com a habitação estão a aumentar as famílias sobre-endividadas, a empurrar reformados para quartos e para o inferno do crédito, que lhes permita fazer face aos custos do dia a dia. Cresce a dura realidade que nenhum apoio extraordinário de pensões, vício adquirido pelos Governos do PS e do PSD, consegue mitigar: há uma bomba-relógio pronta a explodir que é a dos milhares de pessoas com pensões baixas e sem poupança, com vidas cada vez mais difíceis, em que pesa a fatura da habitação. O Governo da AD ainda se queixa da herança recebida, mas isso começa a ser desculpa de mau pagador. Tem sido perito a utilizar os excedentes orçamentais, com eles a adoçar a boca de pensionistas e parte da Função Pública. Também a enxamear o Estado com os seus 'boys' e a montar a emergente central de propaganda. É expedito a trabalhar para os setores mais poderosos, influentes e ricos da sociedade, os resultados eleitorais estão do seu lado, mas falta-lhe sensibilidade e bom senso. Com a insensibilidade social que todos os dias lhe cobre as vestes vamos ver até onde aguentará o relativo estado de graça. Basta olhar para a secura da ministra da Administração Interna sobre a morte do GNR Pedro Manata e Silva no Guadiana. Quatro dias depois minguam as ações. Não basta ir a funerais.
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