Armando Esteves Pereira
Diretor-Geral Editorial AdjuntoHá mais gente rica em Portugal. No ano passado, o número dos mais ricos (com património superior a cerca de um milhão de euros) passou para um total de 171 797 pessoas, quase mais cinco mil do que os 167,5 mil contabilizados em 2022. Os números são revelados por uma estimativa do banco suíço UBS. O mesmo estudo prevê que o número de ricos em Portugal aumente 10% até 2028.
O aumento do número de pessoas ricas é uma boa notícia, não só em termos económicos, mas também sociais. No entanto, nem com o crescimento previsto pelo estudo suíço, a percentagem de pessoas ricas ficará abaixo de 2% da população, o que é manifestamente pouco. Antigamente, quem atingia o patamar de 1 milhão de euros, ou de dólares, era automaticamente considerado milionário. Com a inflação e a erosão do poder de compra é claramente exagerado chamar milionário a alguém que tem 1 milhão, ou mesmo um punhado de milhões.
Quem cria riqueza pelas suas qualificações, pelo seu empreendedorismo, pelo seu trabalho e pelo seu mérito contribui para o desenvolvimento do País.
Numa sociedade tão desigual há quem defenda que o Estado deve penalizar mais as fortunas. É um erro, o Estado deve combater a pobreza e acudir às pessoas em situação social e económica precária, mas também deve incentivar a criação de riqueza, porque se houver mais gente rica, a sociedade e o Pais beneficiarão.
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